***Texto Alternativo das Imagens Disponível



Uma casa que tá lá ali, exposta, de murinho baixo para uma rua. Passam ônibus, passam bicicletas nesta rua. Passam pessoas caminhando rápido, passam motoqueiras com entregas perigosamente apressadas. A casa ainda está ali, face a face com uma rua que parece viver outra velocidade. Tudo que a distancia é um portãozinho azul e uma escadinha lateral. Umas venezianas e umas flores com espinhos. Luz acesa, jardim aparado. Mora alguém ali. Mas, talvez pela brutalidade da velocidade do hoje, quem mora não se sente mais à vontade de se sentar no alpendre. Quem passa atento, consegue ainda pescar a beleza da casinha de uma água só e várias cerâmicas geométricas na fachada. Aqui fica nosso registro da sua presença e resistência em ainda ocupar, vastamente, a cidade.
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