Muro baixo pintado de verde, paredes encravadas de pedras escuras e claras, portões verdes escuros. Desta moldura, brotam toda sorte palmeiras e de samambaias. Caqueiras que marcam o portãozinho da entrada de pedestres. Atrás deste primeiro plano, um edifício de térreo + um. Ali também tem uma série de materiais expostos, tijolinhos à vista recuados, com uma portada de concreto pintado de branco. Cerâmicas verdes terminam as linhas da fachada enquanto uma janela enorme se abre para a rua. Piso ao teto. A rua entra através das grades e se espalha pelo interior da sala. Os jardins opulentos não se restringem aos canteirinhos do edifício, mas também ao cajueiro frondoso do vizinho e toda sorte de plantas de flor que invadem a calçada e projetam sobre o predinho verdejante às sombras que dançam no fim da tarde. Com o vento, as sombras balançam ao ritmo do ar. Fazem um som em camadas de folhas onde ouvimos o mar.





